quarta-feira, 29 de setembro de 2010

saudades de me sentir feliz


















tenho saudades de me sentir feliz... feliz ao ponto do meu peito parecer que vai rebentar
esta é uma sensação à qual uma pessoa se habitua com alguma facilidade!!!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Llévame hasta mi casa


Vengo de un prado vacío
un país con el nombre de un río
un edén olvidado
un campo al costado del mar.
Pocos caminos abiertos
todos los ojos en el aeropuerto
Unos años dorados
un pueblo habituado a añorar.

Como me cuesta quererte
Me cuesta perderte
Me cuesta olvidar
El olor de la tierra mojada
La brisa del mar,
brisa del mar, llévame hasta mi casa.

Un sueño y un pasaporte
como las aves buscamos el norte
cuando el invierno se acerca y el frío comienza a apretar.
Y este es un invierno largo
van varios lustros de tragos amargos
y nos hicimos mayores esperando las flores
del Jacarandá.


Como me cuesta marcharme
me cuesta quedarme
me cuesta olvidar
el olor de la tierra mojada
la brisa del mar
brisa del mar, llévame hasta mi casa.
Brisa del mar


letra da música de Jorge Drexler

sábado, 4 de setembro de 2010

La Mosca - Um voo genial e incómodo

"La Mosca"

Este foi o último álbum do grande músico Uruguaio Eduardo Mateo e o mais extremista, radical e complexo. "La Mosca" marca a obsessão que Mateus tinha com o tempo. O disco é de 1989 e Mateus morreu em 1990.

Agora, que o culto ao músico uruguaio, falecido em 16 Maio de 1990, tem vindo a crescer, especialmente em Buenos Aires, torna-se imprescindível ouvir “La mosca” (1989) que integrou a série “La maquina del tiempo” iniciada em 1983.

Mateo era obcecado com o tempo (na verdade, era um desleixado coleccionador de relógios velhos). “La Mosca”, paradoxalmente, é um disco futurista. Entre sons do mar e o tic-tac persistente de um relógio, um tema como “Somos eras” cavalga sobre um harpejo melancólico, mas o tom predominante é diferente: baterias digitais, voz deformada e os teclados de Hugo Jasa, jinglero e co-autor de todos os arranjos.

Excepto em “Juntos podemos chegar”, uma espécie de bossa nova tecno, não há músicas suaves na “Mosca”. Há, de facto, uma necessidade de reforçar uma atitude ideológica que está em dívida com um contemporâneo de Mateus, o também já falecido Jorge Lazaroff.

É preciso situarmo-nos no que foi o Uruguai dos anos 80. A música popular, muito mais do que na Argentina, estava ligada aos testemunhos dos músicos que regressavam do exílio. “La maquina del tiempo” de Eduardo Mateo foi um OVNI chegado entre arengas políticas, incompreendido pela maioria. Como escreve o meticuloso biógrafo Guilherme de Alencar Pinto acerca de Mateo: "é admirável como um músico, com uma idade onde geralmente a criatividade fica estagnada, foi explorando novos caminhos com uma frescura e um radicalismo de quem acaba de descobrir a música...".

Nos parâmetros actuais, “La mosca” situar-se-ia equidistante entre o punk e a tecno. Não é o álbum mais apropriado para “mergulhar” em Mateus. A música é difícil, incómoda, há que avaliá-la no ziguezaguear do processo evolutivo da obra deste uruguaio, uma obra que ficou como testemunho final de um personagem único.

O álbum foi originalmente editado em Dezembro de 1989. Mateus morreu alguns meses mais tarde, orgulhoso da “Mosca”, dizendo a todos os que quisessem ouvir que era seu melhor álbum.

Mas poucos o ouviram...

Ángel Eduardo Mateo López (Montevideo, 19 de septiembre de 1940 - 17 de mayo de 1990), músico y compositor uruguayo, fue uno de los grandes representantes de la música popular en su país. Compuso innumerables canciones, candombes, baladas y bossa novas como solista o junto a otros importantes artistas y conjuntos (Ruben Rada, Horacio Buscaglia, Estela Magnone, Los Malditos, El Kinto, entre otros).