quinta-feira, 19 de abril de 2012

Joshua Reynolds


 “A room hung with pictures is a room hung with thoughts”  disse um dia o pintor Joshua Reynolds...

Sir Joshua Reynolds que nasceu em 1723 e foi um dos principais retratistas do século XVIII. 

Devido à sua popularidade como retratista, Reynolds relacionou-se constantemente com homens ricos e famosos e pintou principalmente retratos de mulheres e crianças.  Durante a sua vida, Reynolds morreu aos 68 anos, pintou cerca de três mil retratos. 

Hoje em dia cobrimos as paredes das nossas casas com imagens que são pedaços de recordações que relatam lugares e episódios vivenciados, cheios de emoção, risos e ternura.  Os nossos pensamentos estão expressos nessas imagens e "falam" muito da nossa personalidade.


Cupid and Psyche, c. 1789, oil on canvas, 139.8 x 168.3 cm, Courtauld Gallery, London


A luz da vela ilumina a figura cadavérica do Cupido adormecido.  a Psique, procurando descobrir a verdadeira identidade do seu amante, entra no seu quarto encoberta pela escuridão,  estende a mão que segura a vela, na direcção ao corpo do amante procurando descobrir a sua verdadeira identidade  - as asas enroladas debaixo dele, a ponta de um lado a roçando o externo, do outro retendo o seu arco, inútil sem uma seta.  A pele do anjo é fria e branca e seu corpo aparentemente sem vida pesa sobre o travesseiro. A luz fria da lua ajuda a iluminar a cena misteriosa. 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

I carry your heart







I carry your heart with me

  (I carry it in my heart)


I am never without it


anywhere I go ... my love



E. E. Cummings






Explicar


Explicar as coisas que sinto é quase como explicar as cores a um cego    (bob marley)
Honeyville Utah - by Ronald G. Johnson

sábado, 14 de abril de 2012

Fantástica caravana!!

Se são como eu e gostam de caravanas, de dormir na natureza, são ecologistas, meio hippies, tenho a solução, chama-se Verdier's eco-RV!!


Baseia-se num classico VW Westfalia que foi remodelada, onde se juntaram alguns "aspectos ecológicos", um motor híbrido, painéis solares um uma quantidade de ferramentas de alta tecnologia.


Este é um furgão "hippie" equipado com gagets que hoje em dia achamos essenciais...


Adorava tê-la!!!!








domingo, 1 de abril de 2012

Chiharu Shiota


 Chiharu Shiota é uma mulher-aranha - que sobe em redor das meadas do nosso inconsciente.  Nas suas mais conhecidas instalações tece fio preto em teias hécticas que assumem o controlo de galerias inteiras e onde se podem encontrar objetos pessoais encapsulados.    A artista Japonesa sediada em Berlim tem enleado tudo, desde vestidos de noiva vistos em exibição na "Walking in My Mind", na galeria Hayward, a um piano de cauda e brinquedos infantis.   Em algumas das suas performances "During Sleep", poderá até encontrar Shiota  abrigado-se sob camadas de teias de malha.





Nascida em Osaka, Japão em 1972, a artista mudou-se do para a Alemanha em 1997 para estudar arte maven com Marina Abramovic.   Num dos seus primeiro trabalhos "Try and Go Home" em 1998, Shiota jejuou durante quatro dias e depois besuntou o seu corpo nu com terra antes de entrar num buraco lamacento.  As suas sugestões entre utero e tumulo, foram utilizadas para articular o seu trabalho utilizando sentimentos de perda e esquecimento, que são muito a base do seu trabalho hoje em dia.





A experiência pessoal é fundamental no trabalho de Shiota. Para um projeto inicialmente chamado "Diálogo do DNA" em 2004 na Polónia e depois recriado na Alemanha e no Japão, ela convidou as pessoas a doar uma peça de calçado que tivesse uma ligação sentimento - resultando em milhares de sapatos velhos, muitos dos quais tinham pertencido a entes queridos que já tinham falecido. Ela ligou cada um destes sapatos a um fio vermelho esticado, um símbolo do caminho da vida, bem como uma chancela das viagens realizadas.





Existe uma tendência semelhante entre puxe e empurre e entre proximidade e separação nas performances "During Sleep", onde as mulheres dormitam em leitos hospitalares dispostos ordenadamente sob um dossel de fios pretos.  Contudo,  a intimidade criada ao olhar as pessoas adormecidas não quer implica, no sentido da artista, que se saiba  o que se está a passar por trás dos olhos fechados das pessoas adormecidas.