domingo, 28 de setembro de 2008

De regresso



Tenho deixado este espaço sem assunto, sozinho e ao abandono, não porque as palavras deixassem de sair mas porque as horas do dia estão mais curtas que os afazeres e as responsabilidades, quais troços de madeira, encalham as vontades de me expressar por palavras ou pela pintura. Sinto-me apática no sentir, morna na temperatura, esquecida da vida e de quem sou mas,...
hoje levantei-me com uma vontade imperiosa de acordar, de sair desta rotina que me impele para o precipício e que me faz morrer aos poucos. Desde que o Adolfo adoeceu deixei-me ir, devagarinho e sem pensar para este espaço sem nome onde só acordo ao som das minhas filhas, onde o trabalho me obriga, onde me esqueço e sobrevivo para me manter à tona.

Quero mais!!!

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